domingo, 28 de agosto de 2011

QUEM TÁ FORA QUER ENTRAR
QUEM TÁ DENTRO QUER SAIR!
Encontrei com um amigo e o perguntei como estava a sua vida, e em meio a uma divertida conversa, ele me falou que estava SOLTEIRO- GRAÇAS A DEUS!!!!!!! E eu fiquei curiosa com a sua resposta, e o perguntei do porque deste tom tão REVOLTADO, e  ele me respondeu com uma  pergunta:“ – Conte aí nos seus dedos quantos casais felizes você conhece? Porque eu não conheço nenhum. “
Bem, eu  não concordei com ele...Primeiro, porque não dá para generalizar...Segundo, porque conheço casais” felizes” ( apesar de não ter dado para contar metade dos meus dedos). Depois deste papo, fiquei ali pensando sobre a complexidade que é se falar sobre FELICIDADE na vida a dois. O que é felicidade afinal? Será que esperar felicidade plena de um relacionamento a dois não seria utopia? Será que tem tanto casal infeliz assim?Ou será que  esta infelicidade vem da desilusão, quando a paixão inicial dá lugar à rotina?  E se não estão realmente infelizes, porque continuam juntos? Foram tantas perguntas que chegavam à minha mente, situações variadas e tão complexas que seria muito difícil para qualquer um de nós mensurar sobre a felicidade na vida a dois sem estar vivenciando  cada situação com suas peculiaridades.
Porém, a conclusão que eu cheguei sobre esta conversa foi a seguinte: Se enxergássemos  a felicidade como um estado de espírito inerente a cada um de nós  sem que  depositássemos expectativas no outro, não nos frustraríamos tanto! O amor de Julieta e Romeu nunca será igualzinho ao meu e o seu, simplesmente porque somos seres imperfeitos, que erramos e que compartilhamos qualidades e DEFEITOS com nossos companheiros.CONVIVER é um desafio! Como podemos achar que podemos ser 100% felizes numa relação de convivência?  Mas, acredito que ainda sim vale a pena tentarmos, porque é simplesmente muito bom ter alguém para viver esse amor romântico- alguém com quem contar nos bons e nos más momentos, alguém para compartilhar o dia-a-dia, mas, lembrando que de tempos em tempos será importante colocarmos o relacionamento  na balança da vida para avaliarmos se há bons motivos para continuar. . .Ter coragem para avaliar se vale a pena ou não manter um relacionamento é algo precioso para quem preza por uma vida de harmonia e bem estar, sentimentos estes que nos fazem  trilhar o fabuloso caminho  dessa tal felicidade!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DANÇAS CIRCULARES?


O termo “Danças Circulares” não me soava familiar, até que uma amiga me convidou para participar de uma celebração vivenciada através de danças circulares, e lá fui eu...
As danças circulares na verdade não têm nada de novo, elas já faziam parte do cotidiano de  povos antigos como os celtas, os índios,  e representavam a união  de pessoas com o propósito de  integração e celebração. Aqueles povos celebravam a chegada da primavera, o plantio, a colheita, o nascimento, o casamento... Dançavam em rodas, de mãos dadas celebrando a boa sorte, agradecendo as bem aventuranças. Fala-se que desde a década de 80, as danças circulares passaram a ser incorporadas aqui no Brasil como forma de terapia, e o porque disso? Com a modernidade as pessoas tenderam ao individualismo, a virtualidade começou a ganhar cada vez mais o espaço do contato físico humano e as conseqüências de tudo isso se tornaram  bem visíveis ( solidão, depressão, dificuldade de relacionamento, etc. ). Além dos vários benefícios, terapeutas acreditam que as danças circulares exercitam a aceitação das diferenças, limites, falhas e dificuldades de si mesmo e dos outros; Ajuda na  auto-expressão;  Fortalece de forma natural o senso comunitário e a conexão com a nossa essência.
A minha experiência em participar durante 1 hora desta celebração oferecida por uma casa de IÔGA de Salvador foi enriquecedora. No ritmo de sons que faziam menção aos elementos da natureza, além de cantigas de estrofes simples e alegres eu observava aquelas tantas pessoas dançando de mãos dadas numa roda, celebrando a vida. Eram pessoas de várias idades, de ambos os sexos, de semblantes curiosos, que se juntavam e experienciavam  de alguma forma o  resgate da essência humana perdida entre as atribulações do dia-a-dia. Pessoas desconhecidas que se reuniam naquele momento com o propósito único de  integração  e  alegria . Durante a dança, na roda, éramos orientados a vivenciarmos os sons, a prestarmos atenção aos nossos sentidos, a  nos desligarmos do passado e vivermos o aqui e agora de forma plena,porém juntos, num mesmo ritmo e de mãos dadas.
 Essa minha experiência pode parecer estranha para alguns. Mas, o que posso dizer é que cada vez mais tenho me permitido viver momentos diferentes como este. Estamos sempre buscamos coisas grandiosas, experiências fabulosas, porém, acredito que se estivermos abertos para as várias possibilidades que a vida nos apresenta, podemos ter grandes surpresas !